Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova decorre em julho – Rádio Tágide

Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova decorre em julho

O Campo Arqueológico Internacional de Proença-a-Nova (CAPN), que decorre entre os dias 05 e 31 de julho, abriu as inscrições para estudantes e licenciados em arqueologia, foi hoje anunciado.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Câmara de Proença-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, refere que o CAPN “é um modelo misto de campo de trabalho, investigação e aprendizagem para alunos, preferencialmente dos ramos da arqueologia, da história e das arqueociências”.

O CAPN teve início em 2012 como Campo Arqueológico de Proença-a-Nova e, a partir de 2013, tomou um cariz internacional.

As inscrições para o 10.º CAPN estão abertas para estudantes e licenciados em Arqueologia ou detentores de outro grau académico que se interligue com Arqueologia (História, Antropologia, Arqueociências, entre outros), embora possa ser aceite a participação de outros interessados.

“Considerando a evolução da situação epidemiológica no país e a sua imprevisibilidade, algumas atividades poderão ser adiadas ou canceladas em função da evolução da pandemia”, lê-se na nota.

O objetivo deste campo é estudar, preservar e divulgar os sítios arqueológicos do concelho de Proença-a-Nova, dando a conhecer um património que ainda é desconhecido de muitos.

O CAPN é promovido pelo município de Proença-a-Nova, em parceria com a Associação de Estudo do Alto Tejo.

A 10 ª campanha de verão inclui trabalhos em três sítios arqueológicos: Bateria das Batarias (séculos XVIII e XIX), entre os dias 05 e 17 de julho; Capela Velha do Peral (séculos XV a XVII), de 12 a 24 de julho, e sepultura pré-histórica, entre 19 e 31 de julho.

Para além dos campos arqueológicos, o CAPN tem previstas outras atividades lúdico-didáticas, como conferências, debates e visitas de estudo.

O 9.º CAPN realizou-se pela primeira vez sem alunos e apenas com a equipa de arqueólogos responsável pelas escavações, devido à pandemia da covid-19.

Lusa

Fonte da notícia: Jornal de Abrantes