Luís Damas – presidente Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação – Rádio Tágide

Luís Damas – presidente Associação de Agricultores de Abrantes, Constância, Sardoal e Mação

A grande expetativa seria o fim da guerra e que apesar da inflação que as famílias portuguesas tenham um ano de abundância.

Na agricultura esperamos que o PEPAC (Plano Estratégico da Política Agrícola Comum) possa dar alguma ajuda aos agricultores, tanto no investimento como na ajuda direta. A pandemia e a guerra veio fazer olhar para agricultura de uma outra forma e que apesar de tudo alguém tem de produzir os bens alimentares. Lembrar que a Comunidade Europeia foi criada para fazer face à fome. Por isso esperamos que os agricultores tenham condições para produzir e para ter ganhos.

Na fileira florestal o grande problema são os incêndios pelo que espero que sejam aplicados os planos que estão na órbita do governo. As Áreas Integradas de Gestão da Paisagem (AIGP) e as respetivas Operações Integradas de Gestão da Paisagem (OIGP) assim como a outra ferramenta que são os condomínios de aldeia.

Há muitas medidas criadas depois dos incêndios de 2017 e que ainda não chegaram ao terreno. É preciso lembrar que os ciclos da floresta são mais longos do que na agricultura. Esperamos que continue a haver apoios aos produtores florestais porque há bens que a sociedade ainda não para como o oxigénio, a retenção de carbono ou a qualidade da água. São reconhecidos, mas ainda não são pagos. Que olhem para os produtores florestais de outra maneira, pois produzem bens para la da madeira ou da cortiça.

Fonte da notícia: Jornal de Abrantes