«Open Day» do Tagusvalley mostra empresas e projetos do Parque de Ciência e Tecnologia (c/audio)

Em 2004 nasceu o Tecnopolo do Vale do Tejo que passou depois a designar-se como Tagusvalley, Parque de Ciência e Tecnologia de Abrantes.
A um ano de assinalar os 20 anos de existência o Tagusvalley está a promover um Dia Aberto por forma a dar a conhecer à comunidade os serviços disponíveis e, por outro lado, alguns dos produtos que são incubados ou desenvolvidos nesta estrutura direcionada para a investigação e inovação.

Em 2021, de acordo com Paula Grijó, que assume a presidência do Parque, as empresas ali localizadas registaram um volume de negócios de 60 milhões de euros.

Naquilo que se pode dizer sobre o Tagusvalley, a presidente indicou ainda que nos números de 2022 a estrutura, com as empresas ali localizadas, representava 170 postos de trabalho criados.

Esta responsável apresentou ainda dados relativos a 2021, segundo os quais, o volume de negócios das empresas incubadas no Tagusvalley chegou aos 60 milhões de euros, sendo que o tempo médio da permanência das empresas na incubadora é de 3,8 anos.

Já nos projetos desenvolvidos para os alunos, o T_Code já abrangeu 1200 alunos de diversos concelhos do Médio Tejo.

Neste momento o Tagusvalley conta com 7 projetos em desenvolvimento e aguarda o início das obras para mais três aceleradoras de empresas.

Paula Grijó vincou ainda a importância do Parque que já conseguiu captar 7 milhões de euros de fundos comunitários para projetos desenvolvidos no apoio e capacitação de empresas.

Nesta altura, há um outro projeto já com financiamento e que vai ocupar 1.500 metros quadrados do maior pavilhão do complexo do Tagusvalley e que não vai ser absorvido pela Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). Trata-se do ITPoint que mais não é do que uma incubadora de empresas de base tecnológica.

 

Paula Grijó, presidente Tagusvalley

Para além de atividades do programa T-Code, realizou-se o concurso Atégina, com apresentação de uma dúzia de projetos escolares ligados à economia circular.

Na área alimentar, para além das oportunidades de inovação no setor, falou-se de oportunidades de valorização na fileira do figo, de compostos bioativos no setor agroalimentar e esteve incluída uma visita ao Inov.Linea.

Se neste “Open Day” a manhã de quinta-feira incidiu sobre projetos desenvolvidos com e para as escolas, a tarde contou com a apresentação de diversos produtos desenvolvidos na Inov Linea, na área agroalimentar. E se foi apresentada uma bebida achocolatada de grão, para substituir o leite, também foi apresentado um hambúrguer vegetal, neste caso um hambúrguer de Chícharo.

Já sexta-feira vão ser apresentados projetos na área industrial e de inovação, com uma sessão sobre os serviços da incubadora, outra sobre financiamentos e sobre oportunidades no Médio Tejo para oportunidades industriais.

O programa é explicado pelo diretor-executivo, Pedro Saraiva, que destacou os serviços que existem dentro do complexo. E um dos destaques foi para o setor agroalimentar que é uma marca no Tagusvalley que tem muitas empresas a fazer a investigação e desenvolvimento de novos produtos nos seus laboratórios.

E nesta área existem os processos de conservação com tecnologias emergentes, utilização de compostos naturais para conservação de alimentos e processos combinados de desidratação.

 

 Pedro Saraiva, diretor executivo da Tagusvalley

Na manhã desta quinta-feira esteve no arranque da iniciativa o presidente da TecParques, Hugo Coelho, do Parque de Ciência de Aveiro, que sublinhou a importância destes parques no crescimento dos territórios e no apoio ao empreendedorismo e ao mundo empresarial

Hugo Coelho, presidente TecParques

De notar que o Tagusvalley, em Abrantes, já conseguiu captar 7 milhões de euros de fundos comunitários para projetos de desenvolvimento regional.

A construção do ITPoint, um espaço de 1500 metros quadrados para a incubação de empresas de base tecnológica é o próximo investimento em infraestruturas.

Fonte da notícia: Jornal de Abrantes